Em Castelo Branco, Passos Coelho recordou que não se admiraria que os accionistas de uma empresa o despedissem caso levasse essa empresa a uma situação complicada.
O líder do PSD frisou que a sua «formação de economista» não o leva a «confundir o país com uma empresa» e lembrou que depois de ter administrado várias empresas nunca levou nenhuma delas à «falência».
Em Castelo Branco, Pedro Passos Coelho disse ainda que «se precisasse de cortar salários, despedir gente, de dar prejuízo à empresa e ainda de a conduzir à insolvência não me poderia queixar se os accionistas da empresa me tivessem despedido».
«Em Portugal há quem não perceba que quando se leva o país à bancarrota e se deixa o país sem dinheiro para salários o que é merecido é ser substituído e ser despedido do Governo», afirmou o líder social-democrata no distrito em que José Sócrates é cabeça de lista.
Respondendo às críticas socialistas de que o PSD está a fazer uma campanha pessoal, Passos Coelho lembrou que «nada me move contra a pessoa de José Sócrates ou de qualquer dos seus ministros».