Em Lisboa, Jerónimo de Sousa considerou que um «reformado que ganha 200 euros» e que viu congelada a sua pensão não vai votar no PS, PSD e CDS-PP «contra si próprio».
O secretário-geral do PCP questionou-se, esta quinta-feira, se o «povo português será masoquista» e mostrou-se convencido de que os eleitores portugueses cometam aquilo que considera ser um erro repetido.
Num comício da CDU no mercado de Santa Clara, em Lisboa, perguntou se um «reformado que ganha 200 euros por mês, sabendo que alguém assinou por baixo o congelamento da sua pensão e reforma vai votar nesses partidos contra si próprio».
Depois de aludir a PS, PSD e CDS-PP, o líder comunista recordou ainda que «a tal Europa solidária e da coesão económica e social demonstrou que afinal que isso era conversa para enganar o povo e os povos».
«Porque à primeira, assim que tiveram hipóteses de aplicar os juros, particularmente o directório das grandes potências, como a França e a Alemanha, disseram como diz o nosso povo: 'venha para cá o meu, que se lixe Portugal', tendo em conta as taxas de juros aplicadas», adiantou.
Por outro lado, segundo Jerónimo, «mais votos na CDU será dar mais vidas às propostas que farão o país andar para a frente». «Esta é a força capaz de abrir um caminho de esperança», concluiu.