O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) criticou José Sócrates por não ter pedido ajuda externa mais cedo e lamentou o tom da campanha eleitoral.
Em declarações ao programa Gente que Conta deste domingo, António Saraiva considerou que o primeiro-ministro foi «teimoso» e irrealista, o que prejudicou Portugal.
«Não podemos perder a utopia, (...) mas quando as verdades são tão óbvias» é preciso «agir o mais rápido possível», sobretudo quando se é líder, reforçou.
O patrão dos patrões criticou ainda o programa Novas Oportunidades, tal como fez o PSD, considerando que apesar de ter na sua génese «um bom princípio» e de trazer felicidade, «acabou por ter uma carga política de entregar certificados independente da valorização» na qualificação.
Por manifestar dúvidas sobre a verdadeira requalificação das pessoas neste programa, defendeu a realização de uma auditoria externa.
Quanto à campanha eleitoral, António Saraiva lamentou estar a assistir a «um lavar de roupa», com acusações e crispações, quando era necessário que cada partido apresentasse propostas concretas.
Pode ouvir o programa Gente que Conta na Emissão da TSF depois das notícias das 11:00 horas deste domingo e a partir dessa hora na página do programa.