Apesar de recordar que há agora menos dinheiro para o Ensino, Passos Coelho considerou que o Estado não pode ter «dois pesos e duas medidas» para o sector.
O líder do PSD considerou que o Estado não pode ter «dois pesos e duas medidas» no Ensino, ao fazer cortes cegos no Privado e gastar milhões no Público.
Numa visita a um colégio particular em Vagos, que tem contrato de associação com o Estado, Pedro Passos Coelho lembrou, contudo, que todos «percebem que hoje o Estado tem menos dinheiro para lhes dar».
«O que é preciso é que se juntem à volta de uma mesa a saber como, sem pôr em causa a viabilidade das escolas, é que se pode gastar menos e ainda assim assegurar o funcionamento das escolas», acrescentou.
Numa referência aos incidentes numa acção de campanha do PS provocado por elementos de um colégio particular, Passos Coelho disse que é a «pouca disponibilidade do Governo para actuar com esta dignidade com as instituições que às vezes motiva esta reacção».
«Não quero dizer aqui alguma palavra que seja entendida como um incentivo à perturbação da campanha eleitoral ou algo menos correcto, mas uma boa justiça não impõe coisas que não sejam justas ou reacções que não sejam dignas», lembrou.