João Proença disse ainda se as políticas do novo governo puserem em causa os direitos dos trabalhadores inevitavelmente a contestação social aumentará.
Na emissão especial da TSF na manhã pós-eleitoral, a partir do Terreiro do Paço, em Lisboa, João Proença começou por confessar-se surpreendido com o peso da derrota do PS nas legislativas antecipadas e considerou que significou uma «penalização forte pelas dificuldades dos últimos tempos» e uma «vontade clara de mudança».
A crise no PS, defendeu, «pode ser uma oportunidade» para o partido se reencontrar.
Para o sindicalista, esta derrota significou também uma «vontade de mudança dentro do PS», mas, sublinhou, não se pode culpar o secretário-geral, José Sócrates, «pelos maus resultados do partido».
«Foi todo o PS que errou e todo o PS tem de assumir essa derrota e mudar de comportamentos», reforçou.
João Proença disse ainda que não aceita «medidas de desregulação social» nem uma atitude de «posso, quero e mando».
«Esperamos que haja a preocupação com o diálogo e a negociação, que são muito importantes perante as dificuldades do país, frisou.
O voto de domingo significou que «as pessoas compreendem que vêm aí sacrifícios e que estão disponíveis para assumi-los, referiu.
Pode acompanhar a emissão especial da TSF para analisar as eleições legislativas na Emissão da TSF.