A ANTRAL não percebe a razão de se exigirem testes psicológicos aos taxistas com carta anterior a 1998, muito embora aconselhe os associados a cumprir esta exigência.
O presidente da ANTRAL diz que vai recomendar aos taxistas que têm carta anterior a 1998 que façam os testes psicológicos exigidos por um diploma do Governo até Janeiro.
Apesar de já ter sido esclarecido a respeito das dúvidas que tinha a este respeito pela Provedoria de Justiça, Florêncio Almeida insiste nas críticas ao carácter retroactivo da lei.
«Se as pessoas já estavam a exercer a actividade em 1998 acho que é uma penalização que não tem sentido. As pessoas já cá estavam e não podem ser penalizadas por uma lei que publicada posteriormente», defendeu.
Florêncio Almeida espera agora que os serviços de saúde sejam capazes de dar uma resposta em tempo útil, porque «há muitas esperas já sem esta afluência de pessoas a recorrerem aos delegados de saúde».
«Penso que daqui para o futuro não sei se terão capacidade para resolver este problema, mas o Governo terá de procurar solucionar esse problema, porque se a lei é para aplicar eles têm de dar resposta para que as pessoas possam cumprir», concluiu.