A participação nos quatro referendos que decorrem domingo e segunda-feira em Itália para decidir sobre assuntos como a energia nuclear, a gestão da água e sobre a imunidade do chefe do governo, ultrapassou já os 41 por cento.
A informação foi avançada pelo Ministério do Interior, depois do encerramento dos postos eleitorais, no que foi o primeiro dia útil para votar nestas consultas populares.
Os italianos foram chamados a decidir sobre a privatização dos serviços de abastecimento de água, a definição das tarifas do serviço hídrico e a possibilidade de voltar a produzir energia nuclear, 24 anos depois de a terem abandonado.
Votam ainda a possibilidade de invalidar a lei do "legítimo impedimento", a norma que permite que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi e os seus ministros se ausentem dos tribunais alegando compromissos institucionais.
Para que o referendo seja válido, é necessário que tenha uma participação de 50 por cento mais um dos 50.418.689 italianos que podem votar, incluindo os residentes no estrangeiro.