Saúde

Manuel Lemos espera que próximo Governo aproveite melhor hospitais das misericórdias

Defendendo uma resposta mais rápida aos utentes do Serviço Nacional de Saúde, que esperam por consultas e cirurgias, o presidente da União das Misericórdias espera que o próximo executivo aproveite melhor os hospitais das misericórdias.

Em declarações à TSF, o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, explicou que a capacidade dos hospitais das misericórdias está longe de estar esgotada, por isso espera que o próximo Governo aproveite melhor este recurso para dar resposta aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A União das Misericórdias espera que com a entrada em funções de um novo governo possa ser revisto o acordo que permite aos utentes do SNS terem consultas e cirurgias naqueles hospitais.

Manuel Lemos diz que em vez das 15 a 25 mil cirurgias por ano, os hospitais das misericórdias podem realizar entre 60 a 70 mil, duplicando também o número de consultas, das actuais cem mil para 200 mil.

«Diria que a nossa capacidade de resposta pode situar-se na ordem das 60/70 mil cirurgias nos 12 hospitais das misericórdias. Portanto, acho que era bom aumentar a quota. [Isto] é bom para as pessoas que são atendidas e é obviamente bom para o novo ministro da Saúde quando tiver que apresentar resultados à 'troika'», defendeu.

Manuel Lemos diz que as misericórdias podem também ter uma palavra a dizer nas unidades de saúde familiares.

Estas são algumas das questões que vão ser discutidas, esta quinta-feira, no congresso da União das Misericórdias, em Arganil.

Redação