No seu discurso de posse como primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho considerou que o «novo pacto de confiança» que propõe «é imprescindível para a resolução dos problemas nacionais».
O novo primeiro-ministro quer estabelecer um «novo pacto de confiança» entre o seu Governo e os portugueses com o objectivo de enfrentar os actuais «tempos difíceis».
No seu discurso de tomada de posse, Pedro Passos Coelho considerou que este «novo pacto de confiança, responsabilidade e abertura é imprescindível para a resolução dos problemas nacionais e para retomar a prosperidade».
Passos Coelho prometeu ainda enfrentar os problemas com realismo «sem recorrer a falsas promessas, sem vislumbrar mundos virtuais» e deu como terminado um «certo tipo de governação e um certo entendimento da relação entre o Estado e sociedade».
O novo chefe de Governo defendeu ainda uma «revisão da arquitectura do sistema de justiça», com a «simplificação processual, avaliação de desempenho dos agentes», uma boa gestão dos tribunais e incrementação da justiça arbitral.
«Estas são medidas cruciais para tornar a justiça mais célere, mais eficaz, mais transparente, mais confiável, numa palavra para termos uma justiça mais justa», acrescentou Passos Coelho.
Segundo o primeiro-ministro, «nenhum sector clama mais por confiança, responsabilidade e abertura do que a Justiça», que «afecta quase todos os domínios» da vida do país.
Passos Coelho confirmou ainda que não vai nomear novos governadores civis, dando assim o «Estado um exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam».
O chefe de Governo disse ainda que vai responder à «estagnação económica» com «Programa para o Crescimento, Competitividade e Emprego, que ataca os bloqueios à produtividade e iniciativa empresarial e que aposta nos sectores dos bens transaccionáveis».