Economia

CCP quer que baixa da TSU abranja todos os sectores

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João Vieira Lopes recorda que os serviços são dos poucos sectores que estão a criar emprego, daí entender que a baixa da TSU não se pode aplicar apenas à indústria como defende a CIP.

O presidente da CCP entende que a baixa da TSU tem de abranger todos os sectores, até porque agora são os serviços que estão a criar emprego em Portugal.

«A ser aplicada deve ser na generalidade, até porque o sector dos serviços é dos poucos sectores que está a criar emprego», afirmou João Vieira Lopes no dia em que se soube que a CIP defende que esta redução só deve ser aplicada à indústria.

Em declarações à TSF, este dirigente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal «não acreditar que a recuperação do desemprego possa ser feita apenas por um número restrito de operações de exportação».

«Existem sectores como o turismo e restauração que são extremamente importantes para a recuperação da economia portuguesa para além evidentemente daqueles que podem criar emprego como o comércio e serviços em geral», adiantou.

João Vieira Lopes reiterou ainda a ideia de que não concorda com um aumento do IVA para compensar a descida da Taxa Social Única.

«Dissemos sempre ao Governo que considerávamos que esses cortes deviam ser essencialmente correspondidos com cortes na área da despesa já que a subida do IVA é uma área extremamente perigosa neste momento», lembrou.

Para este dirigente da CCP,«já existe uma retracção do consumo e se aumentarmos a retracção deste consumo corremos o risco de estar a matar o doente com a cura».