Há pelo menos cinco dias que os guardas estão obrigados a garantir a limpeza dos quartéis e das repartições da GNR, devido à falta de funcionários da limpeza.
Segundo o presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda Nacional Republicana ( ASPIG), que fez a denúncia, o Ministério da Administração Interna devia ter feito há dois ou três meses concursos públicos para a atribuição da limpeza dos quartéis da guarda, porque os contratos iam terminar.
A partir do final de Junho, «as senhoras e as empresas da limpeza deixaram de prestar o serviço», algo que teve de passar a ser realizado pelos militares da guarda, disse José Alho, que espera que a situação seja rapidamente resolvida.
«Não é digno para os agentes da autoridade fazerem» este tipo de serviço, «não pela profissão de limpeza, que é uma profissão muito digna, como qualquer outra», mas por não serem estas as tarefas que lhes estão atribuídas, comentou.
A ASPIG emitiu um comunicado a mostrar o descontentamento com esta situação.
A TSF está à procura de mais esclarecimentos junto do Comando da GNR.