Apesar de estar disponível para recuperar essa gestão, Manuel Lemos entende que a prioridade é garantir a qualidade do serviço prestado nas unidades já geridas pelas Misericórdias.
As Misericórdias dizem ter condições para recuperar a gestão dos hospitais de que são proprietárias, mas quie são geridos pelo Estado desde o 25 de Abril.
No Fórum TSF, o presidente da União das Misericórdias disse estar disponível para recuperar essa gestão, mas lembrou que a prioridade é garantir a qualidade do serviço prestado nas unidades de saúde geridas pelas misericórdias.
«Depois, se o Estado considerar necessário e importante, então a nossa disponibilidade para alargar, nomeadamente, para esses hospitais é grande», revelou Manuel Lemos.
Este responsável contabiliza em mais de 20 os estabelecimentos de saúde que poderiam ser entreguesàs Misericórdias, 13 dos quais na região centro, muito embora «nem todos sejam recuperados».
Manuel Lemos entende ainda que esta passagem seria benéfica pois as Misericórdias têm uma «grande proximidade às pessoas» e podem oferecer «excelência e qualidade».
Outra das vantagens «é a capacidade de fazermos isto, para além da resposta próxima e de qualidade, com custos que são significativamente mais baratos do que o próprio Estado consegue trabalhar».