O principal índice da bolsa portuguesa fechou a sessão a subir 0,94 por cento, em contraciclo com a Europa e com o setor financeiro em destaque.
Na segunda-feira, o PSI 20 caiu 4,28 por cento para 6.844,98 pontos, a sessão de maior queda desde o início do ano, fortemente condicionada pelas notícias sobre o perigo de contágio da crise da dívida soberana à Itália.
Dos 20 títulos que compõem o PSI 20, 12 fecharam em alta hoje e oito em queda, com destaque para o setor da banca, todo positivo à exceção do Banif, que caiu 3,38 por cento para os 0,57 euros.
O BPI, a subir 5,28 por cento para os 0,94 euros, e o Banco Espírito Santo, que aumentou 4,85 por cento para os 2,40 euros, para além do BCP, que recuperou das perdas e terminou a subir 3,68 por cento para os 0,34 euros, lideraram as subidas num dia marcado pela reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.
A Jerónimo Martins subiu 2,97 por cento para os 13,69 euros, a Cimpor 2,89 por cento para os 5,27 euros, a Sonae 2,22 por cento para os 0,69 euros e a Soneacom 1,6 por cento para os 1,46 euros são as outras maiores subidas, a par da Galp, que aumentou o seu valor em 1,1 por cento para os 15,66 euros.
Os restantes títulos valorizaram menos de 1 por cento, com exceção da EDP e da REN, que desceram 0,2 e 0,8 por cento para os 4,43 e 2,31 euros, respetivamente.
A EDP, a ALtri, a Portugal Telecom, a Brisa e a Mota-Engil tiveram desvalorização de mais de um por cento (1,07 por cento, 1,09 por cento, 1,25 por cento, 2,4 por cento e 3,31 por cento, respetivamente).
A bolsa lisboeta destacou-se pela positiva no conjunto das principais praças europeias, que terminaram o dia em queda.