O governador do Banco de Portugal disse, esta sexta-feira, que os resultados dos testes de stress à banca mostram a «resiliência do sector bancário português».
«Apesar do enquadramento particularmente adverso em que os bancos têm vindo a desenvolver a sua actividade», os resultados evidenciam que «os bancos portugueses sujeitos a estes testes superam o mínimo de capital fixado para o exercício», destacou Carlos Costa, em conferência de imprensa, após a divulgação dos resultados dos segundos testes de stress à banca europeia.
No caso do cenário adverso de 2012, as quatro instituições bancárias analisadas passaram os testes de stress levados a cabo pela Autoridade Bancária Europeia (ABE), tendo ficado todos com um rácio "core tier 1" acima de cinco por cento.
O BPI ficou com 6,9 por cento, a CGD com 6,2 por cento, a holding do BES com 5,8 por cento e o BCP com 5,4 por cento.
Para os próximos testes, o governador do banco central estabelece como objectivo passar com um resultado superior a seis por cento.
Reforçou ainda que estes testes foram feitos em condições muito exigentes.