Economia

Fredrik Eriksson preocupado com fragilidade dos bancos europeus

O director do Centro Europeu para a Economia Política Internacional mostra-se preocupado com os resultados dos testes de stress aos bancos, por entender que a banca europeia já devia ter recuperado da crise.

Apesar das garantias da autoridade monetária europeia, que assegura que os testes de stress aos bancos são rigorosos, o director do Centro Europeu para a Economia Política Internacional considera que a UE deve ficar apreensiva com os resultados divulgados esta sexta-feira.

Oito bancos, cinco espanhóis, um austríaco e dois gregos, chumbaram nos testes de stress feitos a 90 instituições bancárias europeias.

Numa resposta escrita enviada à TSF, o director do Centro Europeu para a Economia Política Internacional lembra que em breve passaram três anos desde do colapso da Lehman brothers e do início da crise financeira e que em outros lugares os bancos já recuperaram, ao contrário do que acontece com os bancos europeus, que continuam frágeis.

Sem concretizar mais, Fredrik Eriksson afirma que a Europa faz testes com base em cenários de um dia de sol.

Este especialista pensa ainda que a UE deve avançar para o mesmo que fizeram os Estados Unidos e realizar o que diz ser um teste de stress a sério com consequências para os bancos que falharem.

Redação