A afluência às urnas para escolher o novo Presidente da República de São Tomé e Príncipe está a ser elevada, contudo a polícia já interveio devido a incidentes em Santa Catarina.
As eleições presidenciais de São Tomé e Príncipe têm registado uma participação elevada, mas também alguns incidentes contou à TSF o chefe da equipa de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Mais de 92 mil eleitores são-tomenses escolhem, este domingo, o novo Presidente da República, que irá suceder a Fradique Menezes. No boletim de voto estão os nomes de dez candidatos- sete independentes e três de partidos políticos.
A equipa de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) revelou à TSF que o sufrágio já registou alguns incidentes. O chefe da missão de observadores da CPLP, conta que a policia também já teve de intervir.
«Tivemos conhecimento que em Santa Catarina houve alguns problemas, sendo que a polícia foi obrigada a intervir e a fazer disparos para o ar. Os membros da mesa de voto acabaram por ir embora», disse à TSF Fernando Van Dunnen.
«As votações estão decorrer com normalidade e a participação é elevada. Há que registar alguns problemas de logística por que as pessoas e o material não chegam a tempo», acrescenta.
De entre os candidatos à sucessão do actual chefe de Estado, Fradique de Meneses, impedido de se recandidatar por imperativos constitucionais, sobressai Manuel Pinto da Costa, primeiro presidente dos 36 anos de história do país - que se completam cinco dias antes do escrutínio -, e que foi o artífice da instauração do regime multipartidário.
Outros candidatos são a ex-primeira-ministra e vice-presidente do parlamento Maria das Neves, a ex-ministra da Justiça e da Defesa, Elsa Pinto, o actual líder do maior partido da oposição, Aurélio Martins, e o antigo primeiro-ministro, em duas ocasiões, e actual presidente do parlamento, Evaristo Carvalho, que recebeu o apoio do partido maioritário, a Acção Democrática Independente.