O Tribunal de Alijó decretou hoje a prisão preventiva para o agricultor suspeito de ter ateado quatro incêndios em Alijó, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).
O suspeito, de 45 anos, foi identificado terça-feira por elementos da secção de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR de Vila Real, e posteriormente detido pela Unidade Local de Investigação Criminal da PJ de Vila Real.
Em comunicado, a PJ referiu que recaem sobre o detido fortes suspeitas de ter ateado, durante os meses de Junho e Julho, quatro incêndios em Pegarinhos, Alijó, que «colocaram em perigo bens patrimoniais alheios de valor elevado, designadamente manchas florestais e habitações».
Segundo a GNR, o suspeito, quando foi identificado, confessou a autoria de diversos incêndios florestais, indicando como motivo um «distúrbio mental» que o leva a cometer estes actos.
O agricultor possui antecedentes criminais por este tipo de crime, tendo já estado detido em Espanha.
Este é o segundo detido desde o início do ano, no distrito de Vila Real, pela suspeita de crime de incêndio florestal.