O ministro da Saúde admite encerrar algumas urgências quando for estabelecida a nova carta hospitalar, mas reiterou que não serão feitos «cortes cegos».
Paulo Macedo defendeu, esta sexta-feira, que é preciso continuar a melhorar os serviços primários, mas sublinhou que isso requer uma análise realista.
«É preciso ver que métodos é que podem ser exequíveis dentro do contexto em que estamos, bem como rever a carta hospitalar, uma vez que tudo indica que temos um excedente na oferta hospitalar», afirmou.
Para fazer face a este excedente, o ministro da Saúde preferiu não nomear, para já, os fechos que estão previstos.
«Não tenho um plano para encerrar o hospital A ou B, mas sim um plano para avaliar a carta hospitalar e, a partir daí, agirmos», sublinhou.
O governante sublinhou que «não há nenhum objectivo de fechar por fechar», mas advertiu que «há sobreposições de urgências».
«Quem vai dizer se há sobreposições de urgências ou não são os clínicos», concluiu.