Economia

Decisão do fim das "golden share" «foi convicta», diz Vítor Gaspar

O ministro das Finanças acredita que o fim dos direitos especiais do Estado demonstra a capacidade do Governo em separar as suas funções enquanto accionista e regulador.

Vítor Gaspar defendeu, no Parlamento, que a medida de pôr fim aos direitos especiais do Estado - "golden share" - nas empresas foi tomada de «forma decidida e convicta».

O ministro das Finanças entende que esta decisão representa um «sinal de participação no mercado único europeu». E acrescenta que revela a capacidade «do Governo em jogar o jogo de mercado de acordo com as regras. Isto é, sendo capaz de separar de forma clara a sua actuação como accionista, ou seja, como jogador, e a sua actuação como árbitro, como regulador»

O Parlamento está a discutir a segunda alteração à lei-quadro das privatizações que estabelece o fim dos direitos especiais do Estado.