Segundo o DN, os medicamentos que estejam a seis meses do final do prazo de validade seriam reunidos num banco social para depois serem distribuídos a pessoas necessitadas.
O Governo pretende pegar nos medicamentos que estão a seis meses do final do seu prazo de validade e reuni-los num banco social para serem distribuídos pelas misericórdias e instituições de solidariedade social, noticiou o Diário de Notícias.
Ainda de acordo com este jornal, os medicamentos reunidos neste banco e que deveriam sair do mercado por imposição da Lei seriam entregues a pessoas necessitadas seleccionadas por estas instituições.
Reagindo a esta notícia, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade entende que estas instituições podem dar um «grande contributo nomeadamente na distribuição de medicamentos aos mais carenciados».
Ouvido pela TSF, o padre Lino Maia indicou ainda que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) podem dar «apoio nas refeições e na admissão e novos utentes nas instituições de solidariedade, nomeadamente em creches».
Lino Maia considerou ainda que estas instituições, «com a simplificação das exigências do Governo» em termos de procedimentos burocráticos, estarão «em melhores condições para atender mais pessoas, particularmente os mais carenciados».
De acordo com o jornal i, a ASAE vai deixar de fiscalizar as cozinhas destas instituições e dar formação a cerca de cem funcionários das IPSS para que façam eles próprios estas fiscalizações.