O défice da Balança Comercial desceu no segundo trimestre deste ano, estando 1305,4 milhões de euros abaixo do resultado alcançado no mesmo período de 2010, impulsionado por um crescimento mais pronunciado na exportação de bens neste período.
De acordo com as estatísticas do comércio internacional hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a saída de bens apresenta um crescimento de 17,4 por cento no segundo trimestre (mais 1590,8 milhões de euros), comparando com igual período de 2010.
Este aumento mais do que compensou o aumento registado nas importações (mais 285,1 milhões de euros), de 1,9 por cento face ao período homólogo.
O valor da importação de bens situou-se nos 14.992,6 milhões de euros de acordo com os dados preliminares do INE, enquanto o da exportação de bens se cifrou nos 10.738,4 milhões de euros, resultado daí um défice da balança comercial na ordem dos 4254,1 milhões de euros no segundo trimestre deste ano (que compara com os 5559,5 milhões de euros que atingia no final da primeira metade de 2010).
Por mercado, o maior crescimento em percentagem das exportações de bens surgiu do comércio com países extracomunitários, que aumentou 21,6 por cento, mais 485 milhões de euros, mas em valor continua a ser o comércio com países da União Europeia (em especial da Zona Euro) o mais expressivo para a economia portuguesa, apresentando uma subida de 16 por cento, mais 1105,3 milhões de euros.
Do lado da importação de bens, o crescimento de 1,9 por cento em termos globais deve-se à subida na importação de bens de países fora da União Europeia, que subiram no segundo trimestre 16,6 por cento, ou 606 milhões de euros, tendo esta diminuído em três por cento face ao mercado comunitário.