Um estudo da Universidade Católica do Porto identificou bactérias resistentes a antibióticos em água potável e em ETAR a nível nacional, um «problema de médio e longo prazo» para o qual são necessárias alterações de legislação.
A investigação é da responsabilidade da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, que detectou e identificou a existência de bactérias resistentes a antibióticos em água potável e em estações de tratamento de águas residuais domésticas.
A investigadora Célia Manaia, da Universidade Católica do Porto, estudou durante 5 anos os efluentes das ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) e afirma que se está perante um inimigo da saúde a longo prazo.
«Não se trata de um perigo de saúde imediato, mas de um potencial perigo que deve ser reconhecido ao longo dos anos e que deve ser acautelado», sublinha.
Segundo a cientista, com «a poluição e o uso excessivo de antibióticos as resistências às bactérias começaram a acumular».