A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) pediu na terça-feira ao ministro da Administração Interna a revogação de medidas «injustas», como o novo sistema remuneratório, e «erros crassos», como a extinção das brigadas de trânsito e fiscal.
As reivindicações foram dirigidas a Miguel Macedo, numa audiência no Ministério da Administração Interna, em Lisboa.
Após a reunião, o presidente da ASPIG, José Alho, lembrou que na GNR os militares «mais novos ganham mais do que os mais velhos», ao abrigo do novo sistema remuneratório, e que «não há limites máximos de horário» laboral.
«As condições de trabalho são horríveis, sem tempo para a família», vincou.
A ASPIG alertou ainda o novo ministro para os «erros crassos» que representaram para «eficácia na operacionalidade» a extinção das brigadas de trânsito e fiscal, bem como para a necessidade de atribuir os serviços administrativos e afins a empresas civis e para a existência de brigadas de intervenção rápida nas capitais de distrito.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, tem estado, desde segunda-feira, a receber os sindicatos representativos das forças de segurança.
Contactado pela Lusa, o Ministério da tutela escusou-se para já a tecer qualquer comentário sobre a ronda de reuniões.