Os sindicatos da Educação estão preocupados com o atraso no anúncio das escolas que não vão abrir portas daqui a um mês e, por isso, pedem rapidez ao Ministério da Educação.
O ministério tutelado por Nuno Crato já disse quantas escolas vão fechar, todas com menos de 21 alunos, mas não avançou quais. Apesar de tudo estar a ser tratado com os municípios, a lista continua sem sem conhecida.
Lucinda Dâmaso, vice-secretária-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), pede urgência na divulgação da lista definitiva, para evitar incertezas e instabilidade junto das «famílias», que poderão ter de alterar o seu quotidiano, e dos «professores das escolas que eventualmente venham a encerrar», porque até agora «não sabem sequer o que lhes vai acontecer».
Além disso, acrescentou, é preciso definir horários. Por isso, Lucinda Dâmaso defendeu que o ideal é que «no final do ano lectivo já se soubesse quais as escolas que no ano lectivo seguinte vão encerrar».
Luís Lobo, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), reforçou que esta demora na divulgação da lista prejudica a organização interna dos agrupamentos, como a formação de turmas.
«Devia estar devidamente comunicado aos agrupamentos de escolas, às famílias e aos autarcas aquilo que vai ser feito», considerou, frisando que até as escolas que vão receber mais alunos podem vir a necessitar de mais professores.
A TSF contactou o Ministério da Educação, que prometeu novidades para breve, não especificando quando é que a lista vai ser divulgada.