Política

Passos Coelho vai estar hoje na Festa do Pontal

Passos Coelho DR

Com as habituais tréguas políticas de Verão a chegarem ao fim, o líder do PSD e primeiro-ministro marca presença este domingo na Festa do Pontal, em Quarteira.

«É uma altura em que não há dinheiro para nada, é uma altura para fazer das 'tripas coração' para arrumar a casa e para construir um país. Se houver verdade, coerência e sentido ético, há o respeito das pessoas e o apoio inequívoco» ao Governo de Pedro Passos Coelho, defende o líder do PSD/Algarve, Luís Gomes.

Considerando que a edição deste ano da Festa do Pontal representa um «momento simbólico», porque desde 1994 o encontro não recebe um primeiro-ministro em funções, Luís Gomes disse esperar receber em Quarteira cerca de três mil pessoas.

«Houve alturas em que estivemos no Governo, com Durão Barroso, mas não se fez a Festa do Pontal e o último primeiro-ministro em funções foi o professor Cavaco Silva. Agora vai ter pela primeira vez o doutor Passos Coelho e é um momento simbólico passados quase 20 anos, em que os militantes vão querer transmitir esse carinho», declara.

Também o antigo líder do PSD/Algarve Mendes Bota antevê uma «casa a abarrotar» para ouvir o líder social-democrata, num discurso onde espera que Passos Coelho fale de «política a sério», mas também de «dificuldades» e «esperança».

Já no ano passado o líder do PSD esteve na Festa do Pontal, retomando uma tradição que tinha sido quebrada pela sua antecessora no cargo, Manuela Ferreira Leite, que enquanto liderou o partido nunca esteve presente naquela iniciativa anual.

Em declarações à TSF, Macário Correia, disse que espera um discurso mobilizador de Pedro Passos Coelho, na tradicional festa algarvia do PSD,

«É uma expectativa relevante. Temos um novo Governo e uma crise que representam um novo ciclo, que é especial e com algumas dificuldades. Contudo, os líderes não podem transmitir têm de transmitir visão e convicção, liderança e rumo», defendeu.

O presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, disse ainda que espera que, em tempo de crise, os sacrifícios sejam bem repartidos e critica os excessos na despesa do Estado.

«Apesar da crise, a máquina do Estado está muito gorda. Os gestores públicos são muito bem pagos, mesmo quando os resultados são prejuízos acumulados e má gestão», afirmou à TSF.

Macário Correia sublinhou ainda que «o Estado tem de fazer uma grande reorganização nos serviços públicos tradicionais, mas também nas empresas que possuem sectores que deveriam ser privatizados».