A Comissão Europeia aprovou um plano de ajuda, no valor de 1,4 milhões de euros, para os trabalhadores da antiga fábrica de calçado Rohde, que em 2009 entrou em processo de falência.
A verba destina-se a «ajudar» 680 trabalhadores a «encontrar novas oportunidades de emprego, através da oferta de diferentes tipos de formação ou a criarem o seu próprio negócio», salientou Cristina Arigho, porta-voz da Comissão Europeia, para o Emprego e Inclusão Social.
Isto é «especialmente importante quanto a perda de emprego na Rode abrange a região norte e centro em Portugal. E as duas sofrem de níveis de desemprego muito altos», sublinhou a porta-voz.
Em resposta à TSF, a Comissão esclarece que Portugal despoletou o processo de apoio aos trabalhadores, em 20 de Maio de 2010.
O Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização incentiva o Estado-Membro requerente para levar a cabo seus planos, «logo que os trabalhadores são despedidos e precisam do apoio», refere a resposta da Comissão Europeia.
As autoridades portuguesas têm até Novembro de 2012 para gastar o montante.
A Comissão aguarda agora que o Conselho e o Parlamento dêem luz verde à proposta, de modo a que a verba de 1 milhão e 400 mil euros, proveniente do fundo europeu de Ajustamento à Globalização, possa apoiar os 680, de quase 1000 trabalhadores que perderam o emprego, na fábrica portuguesa de calçado Rohde.
Não é a primeira vez que Portugal ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização. Em 2008, o Parlamento Europeu autorizou o desbloqueio de 2,4 milhões de euros, para ajudar 1549 trabalhadores que ficaram sem emprego, após o encerramento de três multinacionais do sector automóvel.