Após reunião no Ministério da Educação, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, anunciou que os professores com horário zero não vão para o quadro de mobilidade especial.
«Houve a garantia de que os professores com horário zero que não foram colocados através do concurso serão alvo de uma afectação administrativa à sua escola para continuarem com a actividade docente, a nível do apoio aos alunos. Não há casos de mobilidade especial», garantiu Mário Nogueira.
O dirigente da Fenprof falou aos jornalistas depois de uma reunião no Ministério da Educação para analisar a situação dos docentes que vão ficar desempregados, devido à aplicação de novas regras dos horários e alertar para o que pode representar «o maior despedimento de sempre» de professores.
Sobre a situação dos professores que estão com situação de doenças graves, mas que podem trabalhar, Mário Nogueira disse que vão ser colocados em escolas próximas dos estabelecimentos de saúde para realizarem os seus tratamentos.
«Ficou o compromisso de que os professores com doenças serão afectados administrativamente às escolas que estão próximas dos locais onde fazem os tratamentos», afirmou o sindicalista numa alusão às conclusões da reunião com secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
A Fenprof, no entanto, não coloca de parte a hipótese de realizar um protesto de professores a 16 de Setembro.