Saúde

OM defende imposto sobre alimentos não saudáveis

fast-food

O bastonário da Ordem dos Médicos defende a criação de um novo imposto sobre o que classifica de «lixo alimentar». A ideia é limitar o consumo de medicamentos e promover a poupança na saúde.

No dia em que a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde assinam um protocolo de boas práticas clínicas, o bastonário sugeriu a criação de novos «impostos selectivos que contribuam para melhorar a saúde dos portugueses e evitar o consumo de medicamentos».

Deste modo, José Manuel Silva defendeu a criação de um imposto sobre a «fast-food e outros alimentos não saudáveis como o sal, os hambúrgueres, os venenosos pacotes de batatas fritas e as embalagens de dezenas de variedades de lixo alimentar».

O bastonário da OM propõe que o novo imposto sirva para financiar o Serviço Nacional de Saúde, por forma a limitar os cortes na saúde.

Em declarações à TSF, o nutricionista João Breda disse que há estudos que mostram que a criação desde imposto, nalguns países europeus, tem levado à diminuição do consumo dos alimentos em causa e das despesas em saúde.