A associação de Defesa do Consumidor (DECO) entende que apenas uma campanha nacional de educação alimentar pode tornar os hábitos alimentares dos portugueses mais saudáveis.
Numa reacção à proposta da Ordem dos Médicos que defendeu a criação de um imposto sobre a "fast food" e outros alimentos prejudiciais à saúde, avisando que não são possíveis mais cortes no sector sem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a associação de Defesa do Consumidor (DECO) defende que o aumento do preço sobre os alimentos menos saudáveis não corrige a dieta dos portugueses.
«O consumo desses produtos seria melhorado através de uma campanha nacional de educação alimentar, que não existe há alguns anos» disse à TSF Jorge Morgado, secretário-geral da DECO, que sustenta que «os erros podem ser remediados através da educação e da informação e não tanto através dos impostos».
Contactado pela TSF, o presidente da Associação de Doentes Obesos e ex-Obesos de Portugal alertou que, neste período de crise económica, muitos portugueses estão a recorrer aos alimentos "fast-food" para não passarem fome.