A bolsa de Lisboa segue hoje no "vermelho" com o principal índice, o PSI 20, a perder 0,65 por cento para os 6.117,86 pontos, no dia a seguir ao "mini-crash" que varreu as principais praças europeias.
O índice PSI 20 da praça portuguesa está hoje, às 8h40, a ser penalizado pelo BCP, que quebra 0,42 por cento para 0,24 euros, pela Galp que perde 0,3 por cento para 13,21 euros e pela eléctrica EDP que desliza 2,01 por cento para 2,34 euros.
Das 20 cotadas, 13 caem, cinco sobem e duas mantêm-se inalteradas, numa Europa a recuperar das perdas do dia anterior, com as principais praças a variarem entre os ganhos de 0,13 por cento de Madrid e as subidas de 0,41 euros de Londres, à excepção de Milão que perde 0,39 euros, num dia em que há protestos contra as medidas de austeridade em Itália.
Os investidores receiam que os líderes europeus não consigam controlar a crise da dívida soberana europeia, com a Grécia a ser incapaz de pagar as ajudas financeiras e a Itália e a Espanha a terem dificuldades em obter resultados com as medidas de austeridade postas em prática, estando cada vez mais pressionadas.
Depois de ter perdido 2,85 por cento, a bolsa portuguesa está hoje a ser penalizada igualmente pelo sector financeiro, com o Banif a ser a cotada que mais perde, 2,6 por cento para 0,41 euros, o BES a cair 1,16 por cento para 2,22 euros e o BPI a manter-se inalterado.
Num dia de forte volatilidade, a Sonae é dos títulos que mais contribui para a quebra do PSI 20, ao cair 0,31 por cento para 12,66 euros, enquanto "o peso pesado" Portugal Telecom desliza 0,23 por cento para 5,75 euros.
Os investidores aguardam também pela abertura dos mercados norte-americanos que estiveram encerrados na segunda-feira devido a ser feriado nos EUA, esperando os analistas que Wall Street possa abrir em queda.