A Administração do Hospital de Braga garantiu, esta sexta-feira, que a segurança dos doentes nunca esteve em causa naquela unidade hospitalar.
Em conferência de imprensa, o administrador do Hospital de Braga referiu que «em nenhum momento, quer no período de transferência, quer nos meses que se seguiram, esteve em causa a segurança» dos doentes.
Rui Raposo reagia ao relatório de monitorização elaborado pela equipa de gestão do contrato, nomeada pelo Estado, e referente ao primeiro semestre deste ano.
O responsável sublinhou que a mudança de instalações implicou a transferência de mais de 300 doentes, alguns em estado crítico, e de cerca de 2.000 colaboradores, para um edifício com 140 mil metros quadrados e 3.000 assoalhadas.
«Foi uma operação que se revestiu de enorme complexidade e magnitude, a primeira realizada em Portugal com esta dimensão e com o hospital em funcionamento», acrescentou.
Nesse relatório, assegurou, foram identificadas 111 não conformidades, das quais «75 já estão resolvidas».
«Destas 75, 50 já se encontravam fechadas à data da recepção do relatório e para as restantes 36 estava já elaborado um plano de medidas correctivas que se encontra em desenvolvimento e que será concluído até final de Setembro», disse ainda.
Rui Raposo ressalvou que estas 36 não confirmadas são «questões técnicas» que não põem em causa a segurança dos utentes e a qualidade do serviço prestado.
Deste modo, Rui Raposo considerou que «o relatório cria uma imagem completamente distorcida da realidade do hospital».