À chegada ao congresso do PS, o candidato derrotado à liderança socialista lembrou que agora é tempo de «afirmar as nossas ideias e posições e enriquecer» o partido.
Francisco Assis sublinhou, esta sexta-feira, que não pretende ser um líder de facção e garantiu que os membros da lista que vai apresentar à Comissão Nacional do PS irão trabalhar para fortalecer o partido.
«Não somos um grupo de guerrilheiros. Somos pessoas responsáveis e com sentido do dever perante o partido e perante o país», frisou o candidato derrotado à liderança do PS.
Para Assis, o «nosso dever é o de contribuirmos não pela abdicação das nossas ideias e posições, mas afirmando as nossas ideias e posições e enriquecer o PS de forma a que o PS seja uma alternativa em Portugal».
À chegada ao congresso do PS, o antigo líder parlamentar socialista assegurou ainda que se não concordar com o «rumo» da actual direcção do partido irá dizê-lo «nos órgãos próprios». «Por isso, é que apresento lista e me candidato à Comissão Nacional», explicou.
Assis, que assegurou que não quer iniciar esta fase da vida do partido «com a preocupação de acentuar divergências e dissonâncias, disse esperar que «António José Seguro conduza o PS a vitórias eleitorais e seja o próximo primeiro-ministro de Portugal».
«Houve um momento para discutirmos claramente a vida e futuro do PS e eu próprio fui candidato a secretário-geral do PS. Não ganhei esta eleição, mas sei que agora todos temos um dever de criar as condições para que o PS seja uma alternativa política credível de modo a que quando houver eleições legislativas, os portugueses voltem a confiar em nós», concluiu.