O autarca de Faro diz que a taxa municipal para financiar corporações de bombeiros é «mais uma sobrecarga para os cidadãos».
O presidente da câmara de Faro entende que não é possível activar a taxa municipal para o financiamento das corporações de bombeiros e do serviço de Protecção Civil.
Em declarações à TSF, Macário Correia recordou que nem os portugueses nem empresas do país aguentam mais encargos e que, apesar de estar na lei, nunca ninguém aplicou a proposta da Liga dos Bombeiros Portugueses.
«Ela é exactamente mais uma sobrecarga para os cidadãos e ainda por cima isso ser feito a partir das câmaras municipais não faz o mais pequeno sentido», explicou.
Para o também presidente da Associação de Autarcas do Algarve, «faria sentido era que a transferência global prevista na Lei das Finanças Locais para os municípios que têm corpos de bombeiros tivesse isso em conta».
«Como se sabe, há mais de 400 corporações de bombeiros em Portugal e apenas cerca de duas dezenas têm por base o suporte dos municípios. Seria conveniente que os municípios que têm corporações tivessem essa atenção, porque esses têm despesas acrescidas», concluiu.