O Plano de Redução e Melhoria da Administração Central, aprovado em Conselho de Ministros, prevê a extinção de 23 direcções gerais, 19 institutos públicos e 19 órgãos consultivos.
Entre as 162 entidades públicas que o Governo decidiu extinguir estão ainda seis caixas de previdência do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, 11 direcções regionais (cinco do Ministério da Educação e Ciência, cinco do Ministério da Economia e Emprego e uma da Presidência do Conselho de Ministros) e 34 entidades classificadas como «estruturas atípicas».
O plano do Governo prevê ainda a extinção de dez estruturas de missão (uma do Ministério da Administração Interna, sete do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, uma do Ministério da Saúde e uma com tutela partilhada), de sete entidades públicas empresariais, de seis inspeções gerais e de seis secretarias gerais.
A estas somam-se ainda as extinções de um gabinete do Ministério da Justiça, dos 18 governos civis e de duas outras entidades tuteladas pela Presidência do Conselho de Ministros não identificadas, o que dá o total de 162.
Contudo, desta reorganização da Administração Central também resultam 25 novas entidades (14 direcções gerais, quatro institutos públicos, duas inspecções gerais, duas secretarias gerais, uma entidade pública empresarial, uma estrutura de missão e um órgão consultivo), o que dá um saldo líquido de 137 entidades extintas, como anunciou o primeiro-ministro na quarta-feira, no Parlamento.
O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território é que mais entidades perde, 28 (sete institutos públicos, seis direcções gerais, uma entidade pública empresarial, duas «estruturas atípicas», sete estruturas de missão, duas inspecções gerais, um órgão consultivo e duas secretarias gerais), mas ganha nove entidades novas (5 direcções gerais, uma estrutura de missão, uma inspecção geral, um instituto público e uma secretaria geral).