Apesar do processo de extinção de organismos, o ministro da Saúde quer manter a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), porque desempenha um papel importante que deve ser reforçado.
«Deve haver uma Entidade Reguladora da Saúde independente, mesmo numa altura em que falamos de fusões, extinções e de necessidades de poupança», defendeu, explicando: «Precisamente porque os tempos são adversos, entendemos que é preciso uma entidade reguladora».
Apesar de o programa do Governo falar numa «revisão de todas as entidades reguladoras a seu tempo», neste momento o Executivo «entende que a ERS deve manter-se e devem ser-lhe atribuídas mais algumas competências», considerou.
Também «há algumas duplicações que podem ser eliminadas, mas vemos áreas como, por exemplo, os licenciamentos, áreas concretas em termos de inspecção, que entendemos que a ERS pode vir a desenvolver», acrescentou.
Paulo Macedo dissem no final do fórum da Entidade Reguladora da Saúde, no Porto, que o eventual reforço de competências da ERS vai ser estudado.
Antes, ainda durante a intervenção, o ministro sublinhou que no país e no sector as dificuldades vão manter-se e, antes de a situação melhorar, vão mesmo agravar-se.