Seis mergulhadores iniciam esta quarta-feira uma investigação ao mar junto ao forte de S. Julião da Barra, onde se julgam estar meia centena de navios naufragados.
Uma equipa de arqueólogos vai partir à descoberta dos tesouros escondidos no mar ao largo de S. Julião da Barra, no concelho de Oeiras, onde ao longo dos anos naufragaram dezenas de embarcações.
A partir desta quarta-feira, seis arqueólogos mergulham até aos 13 metros de profundidade em volta do forte de S. Julião da Barra, onde existirão pelo menos 50 navios naufragados.
Ouvido pela TSF, um dos coordenadores desta investigação explicou que «há vestígios de navios e também vários vestígios da carga de embarcações de o séc. XVI, no início da expansão portuguesa, até ao séc. XX».
«Para nós, é tão importante um prego como uma moeda de ouro. Fazemos perguntas científicas. Para nós pode ser mais importante continuar a trabalhar um vestígio arqueológico que tem só madeiras do navio do que escavar um sítio que tenha um tesouro ao lado», explicou José Bettencourt.
Dependendo das marés, os primeiros resultados dos mergulhos que serão feitos poderão ser conhecidos daqui a duas ou três semanas.