O relatório coordenado por Braga de Macedo, apresentado esta segunda-feira de manhã, deixou vários cenários para a gestão da diplomacia económica. Passos Coelho terá a última palavra.
São cerca de 1500 páginas de relatório em que o grupo de trabalho propõe ao Governo seis cenários, que correspondem a modelos de articulação dos organismos do Estado vocacionados para a promoção e captação de investimento.
Os cenários têm um aspecto em comum: a AICEP- Agência para o Investimento Económico Externo fica na dependência hierárquica do ministro dos Negócios Estrangeiros.
A diferença é que nalguns desses cenários colocados, a dependência formal desse mesmo organismo, nomeadamente no que toca a finanças, fica nas mãos do ministro da Economia.
Na apresentação do relatório, o grupo de trabalho explicou demoradamente os pormenores técnicos, as vantagens e desvantagens de cada modelo.
Braga de Macedo, que coordenou o grupo de trabalho, espera que a decisão do modelo, que caberá ao Governo, seja rápida e sem dúvidas quanto à liderança.
Apesar de não ser apresentado um cenário ideal, os elementos do grupo estão de acordo na necessidade de criar duas ferramentas que consideram essenciais para o desenvolvimento deste processo: um gabinete de investimentos privados e a criação do «embaixador itinerante».