Política

«Três anos é um tempo apertado e exigente», lembra Cavaco

Cavaco Silva TSF

Veja aqui as frases principais da entrevista de Cavaco Silva à TVI: «Três anos é um tempo apertado e exigente, mas foi aquele que foi negociado».

«Na Grécia há uma divisão profunda» ao contrário do que acontece em Portugal.

O chefe de Estado não pretende o aumento dos seus poderes e diz que nunca nenhum Presidente da República exerceu tão grande magistratura de influência.

Cavaco define relação com Passos Coelho como «relação de trabalho».

«É preciso ter cuidado com a privatização da TAP», por causa das ligações com os Açores e com os países de língua oficial portuguesa.

«Tratados não prevêem saída de nenhum país do Euro», recorda Cavaco, que entende que existiria uma situação de «caos» caso um país saísse da moeda única.

O Presidente da República diz que os países que pediram empréstimos aceitaram «condicionalismos».

Cavaco Silva defende «intervenção ilimitada do Banco Central Europeu» para compra de dívida de países que estão em dificuldades.

«Três anos é um tempo apertado e exigente, mas foi aquele que foi negociado».

Dependendo de como Portugal estiver no final do acordo de ajuda externa, o país terá ou não de pedir um novo pacote de ajuda.

«Portugal pode ganhar sustentabilidade financeira» e assim ajudar a Zona Euro.

O chefe de Estado anunciou que vai convocar o Conselho de Estado no próximo mês.

Cavaco põe o acento tónico na necessidade de se aumentar o comércio externo com o aumento das exportações.

«Temos de ter capacidade e imaginação» e é preciso «captar investimento estrangeiro».

«Sabia que Portugal estava numa situação insustentável há muito tempo».

Cavaco entende que o que aconteceu na Madeira foi «grave», pois foi essa a expressão usada pelos que têm competência para o dizer.