Seis psiquiatras, um tribunal e o caso do empresário da Lousã que quis oferecer jipes aos trabalhadores. Dois dos herdeiros opõem-se e querem demonstrar perante a Justiça que o empresário não estava em condições de administrar os bens, porque estava mentalmente desequilibrado.
No Tribunal da Lousã começa hoje o julgamento do caso do empresário que prometeu oferecer jipes aos 160 operários que trabalhavam para ele.
Dois dos herdeiros opõem-se e querem demonstrar perante a Justiça que o empresário Jorge Carvalho não estava em condições de administrar os bens, porque estava mentalmente desequilibrado.
Para avaliar o caso, o Tribunal vai ouvir a opinião de seis psiquiatras.
António Pinheiro, um dos sobrinhos do empresário, explicou à TSF que em causa estava o dinheiro de Jorge Carvalho e não os bens da empresa, por isso «achou bem».
A TSF conversou também com outro sobrinho e herdeiro, Carlos Carvalho, que recusou gravar declarações, reiterou que os dois irmãos, autores da acção em tribunal, se opõem à doacção dos jipes por considerarem que Jorge Carvalho não tinha capacidade para tomar decisões.