Na Madeira, o líder socialista, António José Seguro, acusou Passos Coelho de estar a usar o Governo para beneficiar o PSD, lembrando que este «não pode servir fins partidários».
Num comício no Funchal, António José Seguro considerou que o Governo está a ser usado para beneficiar o PSD e lembrou que as «instituições têm de funcionar».
«O Governo da República não pode servir para fins partidários e tem de tratar todos os cidadãos por igual», acrescentou o líder socialista.
O secretário-geral do PS acusou o primeiro-ministro de ser «cúmplice por omissão» relativamente ao que se está a passar na Madeira, algo que é «intolerável num Estado de Direito Democrático».
O líder socialista acusou Passos Coelho de estar a «proteger, com o seu silêncio, o seu companheiro de partido Alberto João Jardim».
Sem auditoria e plano de austeridade no horizonte, Seguro questionou-se ainda sobre o que «PSD e Governo estão a esconder e a proteger».
«Nós sabemos. O dr. Pedro Passos Coelho está a proteger, com o seu silêncio, o seu companheiro de partido Alberto João Jardim, e a pouca vergonha do que se passa na Madeira», sublinhou.
Perante três mil pessoas, segundo a organização deste jantar socialista, Seguro apelou a «todos os madeirenses e portossantenses para que possam concentrar os seus votos no dr. Maximiano Martins e no PS».