O banco franco-belga pode vir a tornar-se na primeira vítima europeia da crise da dívida soberana, mas Paris e Bruxelas asseguram que isso não vai acontecer.
«Os governos francês e belga poderão intervir, mas devemos antes de tudo ler as propostas feitas pelo banco», declarou o ministro belga das Finanças, Didier Reynders, antes de uma reunião do Ecofin no Luxemburgo.
Reynders defendeu também que de forma genérica «todos os Estados-membros devem estar prontos a ir em ajuda dos seus bancos se for necessário, como foi o caso nos EUA ou noutras partes do mundo».
O futuro do banco franco-belga, que conseguiu recuperar de uma primeira crise em 2008, é novamente um problema. Esta terça-feira, as acções do banco cairam a pique. A queda rondou, nas primeiras horas da negociação, os 40 por cento.