Política

Jardim acusa AR e Vítor Gaspar de terem feito campanha eleitoral

Alberto João Jardim Direitos Reservados

Alberto João Jardim considerou, esta quinta-feira, que a Assembleia da República, juntamente com o ministro das Finanças, quebrou o dever de isenção em vésperas de eleições.

«A prova da mediocridade em que caiu a República portuguesa é que ainda hoje, a 72 horas de eleições na Madeira», se debateu na Assembleia da República a situação no arquipélago com o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a envolver-se «numa discussão que era eleitoralista», disse.

Num comício em Santa Cruz, Jardim disse nunca ter assistido a um «ataque tão reles, ordinário e nojento que mobilizasse tanta gente contra o povo madeirense» e classificou a «política da República portuguesa como medíocre».

O candidato do PSD/Madeira lembrou ainda que «a lei portuguesa é clara» no que se refere à não interferência do Estado nas eleições e acusou a Assembleia da República e o ministro Vítor Gaspar «que tem de ser isento» de terem feito «campanha eleitoral».

Jardim lembrou também qus os «deputados da Madeira apresentaram essas contas na Assembleia da República, mas ninguém rebateu o que nós dizemos que é o prejuízo do Estado português».

«É 1,8 por cento da dívida total do Estado português e nós somos 2,5 da população. Se calhar até devíamos ter feito mais dívida», concluiu.