Segundo alguns jornais, as administrações vão ser reduzidas a metade e os gestores terão menos margem em termos de deslocação e contratação de serviços externos.
O ministro da Economia vai cortar extras aos administradores das empresas de transportes e está empenhado em que não haja despedimentos, adianta a imprensa desta sexta-feira.
Segundo o Correio da Manhã, estes administradores vão deixar de ter cartão de crédito e vão passar a ter menos plafond para gastar no telemóvel, sendo que as viagens grátis para as famílias vão acabar.
As administrações vão ser reduzidas a metade e os gestores que ficarem terão menos margem de manobra em termos de deslocação e contratação de serviços externos, devendo os prémios de assiduidade ou de condução ficar em causa.
De acordo com o Sol, Carris e Metro vão fundir-se, o mesmo acontecendo com o STCP e o Metro do Porto e com a Transtejo e a Soflusa, fusões que vão acarretar despedimentos.
Nos comboios, prevê-se a desactivação de um quinto da linha, correspondente a 450 quilómetros de linha em mau estado para diminuir os gastos da REFER e CP, acrescenta este semanário.
O Governo mantém, contudo, a ideia de avançar com a linha de alta prestação para o transporte de mercadorias, acrescenta o jornal Público.
Segundo o semanário Sol, um novo aeroporto de Lisboa não está nos planos do novo Governo, devendo o aeroporto da Portela continuar a ser usado, devendo as pistas de Alverca e de Alcochete ser utilizadas para os voos das low cost.
Para aligeirar das dívidas da Estradas de Portugal, o Governo vai avançar já em Outubro com a cobrança das SCUT em falta, acabando as isenções e descontos para os habitantes locais, devendo o valor das portagens, em geral, sofrer um aumento.
A imprensa desta sesexta-feira avança ainda com a possibilidade de um aumento dos transportes públicos em geral de 10 por cento.