Política

CDS apregoa fim do absolutismo de Jardim, PS apela ao voto útil

Na última acção de campanha para as eleições deste domingo, o CDS-PP defendeu o fim do absolutismo de Alberto João Jardim e o PS repetiu os apelos ao voto útil.

Em ambiente de festa e com o apoio de Nuno Melo, número dois do CDS-PP, o candidato José Manuel Rodrigues disse esperar que «domingo à noite se possa respirar melhor na Madeira».

«Eu acho que vamos a caminho disso. Há oxigenação nesta campanha eleitoral e ela foi trazida claramente pelo crescimento eleitoral do CDS», acrescentou.

«Não queremos ser eleitos para fazer oposição ao Governo do Continente, não insultamos, não agredimos, representamos uma aragem nova», disse Nuno Melo, falando numa posição «muito responsável» dos democrata-cristãos.

José Manuel Rodrigues acredita que é possível acabar com o absolutismo de Alberto João Jardim e afirmou que o presidente do Governo Regional da Madeira já não faz parte da solução.

O candidato do PSD-Madeira «é que criou o problema financeiro na Madeira» e «não tem capacidade negocial» para tentar encontrar a solução, advogou.

Numa rua mais abaixo, também no centro do Funchal, o PS transmitiu uma mensagem de esperança.

«Este ciclo político de Jardim baseado em transferências do exterior ilimitadas e em endividamento gigantesco e colossal chegou ao fim», disse Maximiano Martins, voltando a apelar ao voto útil.

Para o candidato socialista, votar, por exemplo, no CDS ajudaria a que coligação de Lisboa fosse transferida para a Madeira.

Nenhum dos dois principais partidos da oposição tem comício marcado para esta sexta-feira à noite. Já Alberto João Jardim encerra a campanha com um concerto de Tony Carreira.