O líder do PSD-Madeira disse, esta sexta-feira, não aceitar que nenhum madeirense seja um número nas políticas da "troika" e enumerou sectores onde não dispensa a intervenção do Governo.
No final da campanha de Alberto João Jardim, que termina esta sexta-feira à noite com um concerto de Tony Carreira, o presidente do Governo Regional da Madeira disse que não assinou nada com a "troika" e que «pelo menos» na Madeira as pessoas não estão «sob administração estrangeira». «Ainda não vi resultados na Grécia», afirmou ainda, numa crítica à intervenção externa.
«Não admito que se faça do povo madeirense uma distracção para ocultar o facto de o PS nos ter posto sob administração estrangeira e de as medidas do PSD serem impopulares», disse, confessando duvidar de que as medidas aplicadas em Portugal possam «reanimar a economia».
Jardim disse ainda que «a Europa pode adorar o bezerro de ouro» e «os políticos de Lisboa podem ir de gatas atrás da Europa».
O social-democrata frisou que «há sete sectores» onde não dispensa a intervenção do Governo: «saúde, segurança social, solidariedade social, educação, cultura, desporto e habitação social».
«O Governo existe para servir as pessoas, as pessoas não são números do Governo da República, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu (BCE)», acrescentou.