A selecção portuguesa colocou-se, esta sexta-feira, a um ponto da fase final do Europeu de 2012, ao vencer a Islândia por 5-3, em encontro do Grupo H de apuramento.
O encontro começou equilibrado e a primeira grande oportunidade pertenceu à Islândia, quando, aos sete minutos, Rui Patrício teve de fazer uma grande defesa, a cabeceamento de Jonsson, e, de seguida, Jonasson falhou isolado, relata a Lusa.
Portugal tinha dificuldades em criar perigo, mas só precisou da primeira ocasião para facturar: Moutinho marcou um canto curto, na direita, para Eliseu, que centrou para o cabeceamento perfeito de Nani ao minuto 13.
Em vantagem sem ter feito muito por isso, o conjunto luso apanhou mais um susto aos 17 minutos, quando Saevarsson surgiu isolado, mas voltou a marcar aos 21, novamente por Nani, agora assistido por Jonsson.
Os islandeses, que tinham começado muito bem, acusaram muito o segundo golo da formação das "quinas", que, sem dificuldades, começou a criar sucessivas ocasiões e acabou por marcar o terceiro tento ainda antes do intervalo.
Depois de um canto, a bola sobrou na direita para Bruno Alves, que olhou para a área e colocou-a em Hélder Postiga, para este bater Magnusson.
A segunda metade começou, praticamente, com um "tiro" de Cristiano Ronaldo à barra, mas, logo a seguir, aos 48 minutos, os nórdicos marcaram, num cabeceamento de Jonasson, assistido, também de cabeça, por Jonsson.
Parecia um merecido golo de honra, mas Portugal, agora sem eficácia, não conseguiu ampliar, e os islandeses voltaram a marcar aos 68 minutos, numa nova combinação entre Jonasson e Jonsson, que "bisou" de calcanhar, após um canto.
O público assustou-se, soltando-se mesmo alguns assobios, mas, após alguns tremeliques em bolas paradas, nomeadamente lançamentos laterais, João Moutinho (81 minutos) e Eliseu (87) devolveram a tranquilidade às bancadas.
Uma grande defesa de Rui Patrício e a entrada de Nuno Gomes trouxeram mais festa ao Dragão, com o público a sair satisfeito, mesmo o que ainda viu o oitavo golo da noite, apontado de penalti por Sigurdsson (90+4 minutos), após uma falta de Rolando, que escapou ao vermelho.
Um empate em Copenhaga, terça-feira, é o que basta a Portugal para não falhar, pela sétima vez consecutiva (desde 2000), uma grande competição, sendo que até a derrota poderá ser suficiente, isto após um início de apuramento desastrado.
Num jogo disputado no Estádio do Dragão, no Porto, arbitrado por Hendrikus Nijhuis (Holanda), perante 35715 espectadores, as equipas alinharam do seguinte modo:
Portugal: Rui Patrício, João Pereira, Bruno Alves, Rolando, Eliseu, Raul Meireles (Miguel Veloso, 60), João Moutinho, Carlos Martins (Ruben Micael, 72), Nani, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (Nuno Gomes, 88).
Suplentes: Beto, Sereno, Miguel Veloso, Ruben Amorim, Ruben Micael, Ricardo Quaresma e Nuno Gomes.
Islândia: Stefan Logi Magnusson, Birkir Savarsson, Solvi Jonsson, Kristjan Sigurosson, Hjortur Valgarosson, Aron Gunnarsson (Mattías Vilhjalmsson, 89), Hallgrímur Jonasson, Jóhann Gumundsson (Kjarton Finnbogasson, 81), Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason e Rúrik Gislason (Kjarton Finnbogasson, 89).
Suplentes: Hannes Halldorsson, Indrid Sigurosson, Mattías Vilhjalmsson, Arnor Adalsteinsson, Smarason Arnor, Goomundur Kristjansson e Kjarton Finnbogasson.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Birkir Savarsson (36), Carlos Martins (60) e Rolando (90+4).
Notícia actualizada às 23:46.