Em declarações à TSF, Orlando Borges, presidente do Instituto Nacional da Água (INAG) reconhece que a situação em Bragança é grave, mas acredita que os próximos tempos vão trazer chuva.
O presidente do Instituto Nacional da Água admitiu, à TSF, que vai ser necessário encontrar meios alternativos de abastecimento público de água para a cidade de Bragança.
Orlando Borges reconhece que nesta altura a única barragem que existe não tem a capacidade ideal e concorda que o actual abastecimento pode estar em risco, como alerta a Câmara Municipal.
«O abastecimento de água a Bragança é feito numa barragem, de terras serradas, que tem pouca capacidade de regularização. Está em curso um estudo de impacto ambiental para uma alternativa a este abastecimento, [mas] até essa situação ficar definida, temos que procurar outros meios», referiu.
«Os níveis da barragem estão baixos, de qualquer forma o ano meteorológico está a começar, [por isso] tenho perspectivas que a situação ainda possa ser ultrapassada. Mas estando em causa o abastecimento público temos que ter um plano de contingência», acrescentou Orlando Borges, que esta manhã se deslocou a Bragança para traçar com a autarquia esse plano.
A Câmara Municipal de Bragança tem estado a alertar, por carta, a população para a possibilidade de se chegar a uma situação grave, se a chuva não chegar no entretanto.