O presidente da ERSE disse que «terá de haver alguma contenção de custos» relativamente ao montante da factura relativa às questões de política energética.
O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) reconheceu, esta terça-feira, o esforço a que estão submetidos os consumidores perante o aumento proposto de quatro por cento nas tarifas para o próximo ano.
Vítor Santos, que falava na comissão de Economia, no Parlamento, disse, porém, que só o Governo pode intervir, até porque os preços da electricidade vão continuar a aumentar.
«Os consumidores presentes estão a suportar um ónus excessivo pela utilização destas tecnologias [de produção]. Aquilo que vai acontecer, muito naturalmente, num futuro próximo, é que os consumidores daqui a quatro, cinco anos, vão beneficiar disso».
O presidente da ERSE sustentou que, «com a evolução tecnológica, os custos tenderão a ser decrescentes».
No entanto, lembrou, «enquanto não chegarmos a esse ponto de viragem, teremos impactos que vão pressionar para cima as tarifas».