Ângelo Correia considera que os sacrifícios são para todos e que o executivo faz bem em cortar nas subvenções dos antigos políticos. Já o general Loureiro dos Santos diz que as subvenções vitalícias só deviam ser pagas quando o titular atingisse a idade da reforma.
No congresso da Ordem dos Economistas foram vários os antigos titulares de cargos políticos que recebem subvenções vitalícias e que sem uma medida especial do Governo não seriam afectados pelos cortes nos subsídios de Natal e de férias, que se mostraram a favor mas também contra esta e outras medidas previstas na proposta do Orçamento para o próximo ano.
Ângelo Correia, antigo deputado e ministro da Administração Interna, diz não ter nada a opor porque, no seu entender, os sacrifícios devem ser repartidos.
O general Loureiro dos santos, que chefiou o Exército e foi ministro da Defesa, considerou que o Governo devia ir mais longe e passar a pagar subvenções só quando o titular atingisse a idade da reforma.
No mesmo sentido foram as palavras do economista Silva Lopes, que chefiou a pasta das Finanças nos primeiros governos constitucionais.
Miguel Beleza discordou do Presidente da República, sublinhando no entanto que o Governo tem de se aplicar mais nas explicações que dá ao país.
João Salgueiro disse não entender porque não há limites para os sacrifícios.