O presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) considera que a desertificação não é uma «fatalidade» se forem tomadas já algumas medidas.
Um relatório da Comissão Nacional de Combate à Desertificação indica que a área susceptível à desertificação cresceu 75 por cento no território continental português ao longo dos últimos dez anos.
«Temos em Portugal, desde há muitos, anos problemas graves de ordenamento do território», disse o presidente do GEOTA, alertando que a «temática tem merecido muito pouca atenção por parte das autoridades».
Embora esta situação preocupe o GEOTA, «não é propriamente uma grande surpresa» e não representa uma «fatalidade», acrescentou.
«Há medidas que podem ser desenvolvidas para combater esse situação», como «a conservação do solo» e a «salvaguarda da vegetação natural do país», defendeu Joanaz de Melo.